sábado, 23 de abril de 2011

Palavras, soltas.

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sábado, 19 de março de 2011

butterfly.


Tão misteriosamente fragil, posta na janela, com uma de suas asas mahucadas, a pequena largata ficava escondida já que todos prestavam atenção apenas nas asas da borboleta e esqueciam até que tudo começou quando aquele pequeno ser começou a se rastejar no chão.
Esqueciam que ela passou boa parte de sua vida se arrastando para sobreviver, correndo vários riscos e a qualquer momento poderia ser esmagada, por acidente ou propositalmente. Este pequeno animal, passa a morar dentro de um casulo, para criar uma nova vida, para abrir mão de se rastejar e se transformar em um novo ser, com asas. E as consequências é que todo mundo ia deixar de lado os anos, que ela passou lutando para chegar ali e lembrariam-se apenas dos novos dias em que agora ela possuia asas. Como deve ser aprender a voar da noite para o dia? Como foi se acostumar a viver com um novo corpo? será que ela bombeou nos primeiros minutos? será q ela não soube bater as asas?
Não sei, porque ainda sou uma largata, ainda estou no casulo, e tenho muita curiosidade de como vai ser quando sair daqui, ver o mundo de outro ponto de vista, confesso que estou curiosa para conhecer os mundos com outros olhos, para aprender a voar. Mas, as vezes, sei que vou sentir muita falta de quando as pessoas não olhavam para mim por ser uma borboleta com asas bonitas, mas uma largata, uma simples largata, rastejante e sem importância.

ML

http://sunshinenow.tumblr.com/

terça-feira, 15 de março de 2011

Ela sabia.



Ela sabia, que por mais que ele fosse indiferente, por mais que ele a trocasse por outras, por mais que ele a pisasse, por mais que mostrasse que não a queria mais, no momento em que ele falasse: te quero de volta, ela se integraria. Como se tivesse acabado de conhece-lo, como se eliminasse todas as coisas as quais ele fez ou deixou de fazer.
Ela sabia, porque aquilo era mais forte que ela, e não podia controlar. Ia além do amor próprio ou dos conselhos dos amigos, ia além da sua inteligência. Porque o coração dela saltava, gritava, implorava em silêncio que ele voltasse, que ele a amasse de alguma forma, ou amasse o quanto ela merecia. Ela sabia que se ele voltasse, se integraria, sabia também que se arrependeria mais uma vez.
Porque tudo parecia ser simples para ele: é, hoje eu quero voltar. Enquanto ela, escondida embaixo dos lençois, derramava lágrimas, e pedia para que ele fosse a pessoa certa para ela, já que não apareciam outras. Ela imaginava todos os dias qual era o seu problema, ela imaginava todos os dias fazer alguma coisa para que ele voltasse, o que surgisse outro e a fizesse esquecer.
Mas sabe o que é? as vezes a gente tem que abrir não só o sorriso, mas abrir o coração, para outras pessoas entrarem. E mesmo que demore, vai surgir alguém de alguma esquina qualquer, que te apareça e te faça feliz, por alguns dias talvez, algumas horas, alguns meses, alguns anos, não importa. Alias, não importa dizer nada disso a ela, ela não vai ouvir, ela não escuta(no momento), talvez amanhã ela acorde e perceba que o sol está ali, que o ar está ali, que as nuvens e até a chuva está ali, que quem realmente importa está ali e quem a ama está ali, e isso é o que ela precisa para sobreviver, antes dele ela era feliz, porque agora ela depende dele para alguma coisa?
Ei menina, acorda, o que estou querendo dizer, já venho dizendo a tempos, você é linda minha querida, muito linda. Você não pode se minimizar a ficar se lamentando a procura de alguém, se Deus está ao seu lado. Você não pode baixar a cabeça para vida, porque ela pode acabar agora, acorda, porque se estou lhe dizendo isso é porque não quero te ver triste, não quero ver você dependente de homem nenhum. Mesmo que você encontrasse um amor hoje, será que você saberia lhe dá com isso? ou você deixaria de lado sua vida por um amor, uma paixão ou uma história? talvez seja por isso que você não encontrou a pessoa certa ainda, talvez seja tudo uma questão de tempo, não sei. Mas seja feliz, é isso que eu quero que você seja.

ML

sexta-feira, 11 de março de 2011

Cogumelos.



Dias de chuva molham a grama do meu jardim, de forma que eu não preciso ficar agoando, a chuva deixa a grama com um aspecto mais verde, mais escuro, as gotas de água são perceptíveis a olho nu. Minha casa fica mais escura quando chove, a solidão fica mais apertada, corro para ligar as luzes, uma música ou qualquer coisa que me lembre vida, só assim vou me acostumando com o frio, com a solidão, que nesses dias parece ser mais forte, mais agressiva. O melhor a fazer em dias de chuva é dormir, ficar abraçado com alguém que ama, ler um livro na rede, olhar a chuva cair e o chão seco ficar cheio de água escorendo para os lugares mais baixos. Gosto de olhar minhas plantinhas, elas ficam mais vivas com a chuva, como se alguém estivesse lhe dando exatamente o que precisam para sobreviver, e é exatamente isso que acontece, água, a fonte da vida.
No dia seguinte, pós chuva, o sol aparece de mansinho de manhã cedo, um sol que não queima a pele, mas quando fechamos os olhos e sentimos ele dá vida a cada célula do nosso corpo, bem devagarzinho nos sentimos como um bêbê tomando seu banho de sol matinal, puro, só você e Deus. Deitar na grama com os olhos fechados era a paz que mais me aproximava de Deus, naquele momento, podia sentir cada soprada do vento, cada raio de sol, podia sentir a grama furando minha pele e formigas subindo por entre meus dedos, podia sentir a natureza tão intensamente que aquilo me hipnotizava. Foi quando reparei que por entre as minhas plantinhas haviam nascido algo diferente, e logo percebi que depois de dias de chuva e de umidade, cogumelos começaram a nascer no meu jardim.
Meus olhos brilharam, porque eles trouxeram para o meu jardim verde, cores, beges, vermelhos, marrons, amarelos, brancos e alguns até florescentes. Meus olhos brilharam porque quando a gente vê cores e vidas diferentes no nosso jardim, a gente fica feliz, a gente quer cuidar deles também! A gente fica curioso.
Não fazia a mínima ideia como cuidar de cogumelos, mas eles eram lindos, ouvi dizer que alguns são alucinogenos e outros tantos venenosos, mas também a muitos comestiveis. Ouvi dizer que temos que ter cuidado com eles, porque a aparencia pode enganar muito, os mais bonitos são os mais perigosos, e os que achamos feios são os mais deliciosos, alguns fazem nos sentir leve, alucinado, fora do mundo, estes devem ser apreciados na quantidade certa.
Certa de que os cogumelos podem ser comparados com as pessoas, fiquei boba com a beleza de alguns, que me chamaram atenção de longe, mas quando cheguei perto, senti o mal cheiro e a minha sorte era que ele cheirava mal, se não tinha morrido confiando naquela beleza. As pessoas são assim, elas enganam, fingem ser quem não são, temos que saber sentir o cheiro delas.

ML

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tell us who you are.

Tudo certo, vou esperar, esperar sentada enquanto minha vida está passando. Enquanto futuros amores passam despercebidos e se destroem com o tempo, vou esperar porque segundo o que dizem não escolhemos amores, não escolhemos cara metade, ela simplismente aparece. E não venha com essa de dizer que eu não posso cruzar meus braços se foi você quem me disse para eu esperar a hora certa, a pessoa certa.
Sabe, tem uma pessoa me esperando, nesse momento, ele me liga as vezes, mas não sei se ele é meu amor, como vou saber? coração? ele acelera nas primeiras, segundas e terceiras, mas depois se acostuma. Como vou saber se ele é o cara certo se mal posso vê-lo? Como saber se é o cara certo, se nem ao menos sei o que se passa dentro daquela cabeça de menino. Bom, queria poder dizer que o tempo tá passando e que ele deveria agir rápido, mas tenho medo de dizer não ou sim e depois descobrir um novo amor, ou não descobrir amor nenhum.
Sinceramente? queria que todos sumissem, sumissem por um tempo do meu mapa, e aqueles que eu sentisse falta iria chamando de volta, porque tem pessoas que estão comigo faz tempo mas não me conhecem tanto como pessoas que conheci a pouco tempo! Há pessoas que sabem e me conhecem muito bem para saber o quanto eu sou abusada, ignorante e mimada, a pessoas que reparam nisso, reparam em mim. Há outras que só reparam nelas mesmas, não olham para o lado para saber se eu estou, se estou mal ou se sou uma pessoa insuportavel as vezes, há pessoas que querem tanto ser escutadas, compreendidas e amadas, e pensam tanto nisso que esquecem de viver.
Eu estava vivendo minha vida, monotona ou não, estava vivendo, e você me apareceu com seu jeito, com sua mania de reparar nos meus defeitos, saber quem eu sou. Você está mostrando que pode me conquistar, mas o problema é que eu não sei se quero ser conquistada, não sei se estou querendo ser conquistada por outra pessoa, ou se simplismente não estou querendo ser conquistada por ninguém, e se eu pensar muito, vou acabar jogando tudo para o alto, dessistindo de tudo, inclusive de você, como andei pensando em fazer, então temos que agir, e rápido.

ML

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

quarto escuro.

Em um quarto escuro, uso as mãos para tentar achar o que eu quero, tocando, apalpando, sem saber ao certo se há algo na minha frente, uma porta, uma pedra ou um futuro amor.
Toco, toco, toco.
Ando, ando, ando.
não encontro nada, acho que estou em uma sala vazia, imensa, escura. Ou talvez meus olhos estejam vendados e alguém esteja me olhando, ou uma porção de pessoas estejam me olhando. Nunca irei saber se continuar no escuro, tudo não passará de suposições.

ML

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CF.

"E se perguntassem o que vem a ser o certo, Gabriela olharia com a cabeça torta como a de um cachorro quando parece não compreender o que se passa. O olhar de repente vidrado de quem tem sede de entender as coisas que acontecem ao redor. Ela não sabia amar, talvez. Então mais um amor havia ido emora, mais um amor havia chegado ao fim. Nessa imensa individualidade onde ninguém podia entristecê-la sempre cresciam espinhos. Espinhos para machucar aqueles que a machucavam, então assim não a tocavam. Não tocava porque o medo da mágoa não deixava que lhe tocassem, ou então havia medo porque não haviam tocado fundo o suficiente para que o medo existisse. Que triste então estava sendo, mas gabriela parecia acostumada. Acostumada e fria porque depois de tantas lágrimas, ela finalmente parecia ter secado. A maquiagem borrada em volta dos olhos tinha sido limpa na noite anterior. Quando antônio e ela se encontraram; ela parecia inteira. Inteira porque não tinha ficado nada dela para trás. Seus olhos eram de desilusão, de cansaço. Cansada de construir sonhos, planos, fantasias. E depois da desilusão, ter de construir uma a uma, como se nada daquilo tivesse existido, só para olhar para trás e não sentir nada do que sentira antes. Era mais um fim doído, choroso, arrastado. Fosse o ponto final sua lágrima de dor, já então sido decretado. Decretado num discurso mudo, num adeus em silêncio. Dito através de tudo daquilo que não havia sido falado. Antônio não parecia prestes a dizer nada. Gabriela não diria; se pudesse escolher, teria ficado calada, mas lhe escapou. "Meu coração tá ferido de amar errado. De amar demais, de querer demais, de viver demais. Amar, querer e viver tanto que tudo o mais em volta parece pouco. Seu amor, comparado ao meu é pouco. Muito pouco. Mas você não vê. Não vê, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores dificeis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa mania de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz"

O mestre, com palavras apaixonantes,
recomendo: Caio Fernando Abreu.

tristeza, louca e chata.



Certo, estou triste. Apesar de querer muito negar isso, apesar de ficar fugindo para os lugares com pessoas, com sorrisos, com abraços. Nada parece me convencer, nada me convém no momento. E apesar de odiar nesse instante ser melodramática (e digo nesse instante porque amanhã posso mudar de ideia) e ficar chamando atenção para as pessoas, estou escrevendo uma tristeza que anda me consumindo, porque parece que é o que vai me salvar hoje e sempre, dessas tristezas, desses vazios, ou sei lá o que chamam isso.
As pessoas costumam ficar tristes as vezes certo? elas precisam de silêncio, de quartos escuros, de pensamentos inoportunos, de músicas tristes. Precisam não desabafar com ninguém, só consigo mesmo, afinal nem há o que desabafar mesmo. A tristeza não precisa de motivos para aparecer, ela só precisa de um corpo, de uma tpm, de um pouco de falta de alto-estima, um pouco de qualquer coisa e ela invade e vai lhe derrubando: dias, semanas, não sei, ela quem decide, ela quem escolhe quando vai partir para outra pessoa.
Sabe, o que mais me irrita na tristeza é que eu não a conheço de hoje. Volte e meia ela apareceu na minha vida e desmoronou alguns sonhos, derrubou alguns murros que eu havia acabado de levantar, chutou minhas alegrias e algumas pessoas que me traziam alegria, ela me fez reparar em coisas que eu nem reparava e ainda me fez mudar, para ouvir o som dela batendo a minha porta. E mesmo eu a conhecendo a tempos e pensando que já estava acostumada a ela, esta continuou aparecendo e ainda mais forte, mais devastadora e ainda me disse: quanto maior a idade, mais vou aparecer e com mais força, não querendo derrubá-la, juro. Quero apenas que você aprenda, se toque, nem tudo são flores. Pois é, talvez ela tenha razão, tudo é uma questão de tempo, aprendizado, quedas, mas quer saber? tanto faz agora, um dia tudo isso chegará ao fim.

ML

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

prazer, vida!

Conheci uma menina um dia desses,ela me pareceu simpática e cheia de coisas para mostrar, ela veio com uma conversa de que só se conhece ela uma vez, por isso era para eu aproveitar essa chance. Coitada, meio metida. Mas ela tinha razão, ela é demais! A partir desse dia ela sempre me mostrava coisas legais e coisas normais para fazer, podia fazer qualquer uma e estaria feliz por estar curtindo com ela, mas preferi pelos caminhos mais perigosos.
Não sei porque, mas a adrenalina me atrai, o medo. Dizem que "escondido é mais gostoso" e realmente é verdade. Ela me avisou que depois de escolher o lado perigoso as coisas iam ficar feias, as pessoas iam falar, meus pais iriam descobrir, iam me julgar e dizer que eu estava do lado do mal, mas mesmo assim eu me arrisquei.
Quer saber? não me arrependi.
Quando estava no caminho, conhecemos mais pessoas e apresentei minha nova amiga a elas, que apenas fez:
- Prazer, meu nome é Vida. Você teve muita sorte, não é todo dia que me encontram por ai. E só me conhecem uma vez.

ML

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

dê o primeiro passo, se puder.


Esses dias tem sido dificeis para mim, muito incertos. Logo eu que sou totalmente intensa, ter que olhar o incerto e me segurar para esperar. Esperar é muito dificil para mim e não falo de ficar sentada na praça de alimentação do shopping esperando uma amiga ou um futuro amor, falo de esperar a vida. Esperar para ver o que vai acontecer da minha vida.
Isso é muito perigoso para mim, porque não costumo esperar. Costumo fechar os olhos e ir, talvez por coragem, talvez por "agir sem pensar", talvez porque aquilo seja o que eu esteja com vontade de fazer naquele momento.
Estou tão confusa que até minhas palavras estão saindo erradas, até minha caneta estava fugindo do papel, as ideias estavam fugindo da mente que eu não estava conseguindo começar mais um texto. Isso me assustou, obvio, escrever é o que eu sei fazer quando estou sozinha, isso é o que me acalma, abrir meu coração sem nem perceberem que eu estou fazendo isso e derrepente eu perder isso também? me deu arrepios. Fugi para um canto e fui ler livros, fui ler textos de Caio Fernando Abreu, mas mesmo assim eu não conseguia mais escrever, não sabia exatamente como começar.
O problema é justamente esse: O COMEÇO. A gente tem uma dificuldade enorme quando está com uma folha branca à nossa frente e tem que fazer qualquer coisa, depois que você escreve a primeira linha as outras vão fluindo, com sentido ou não, mas isso não importa, você conseguiu, perdeu o medo, deu o primeiro passo.
É exatamente isso que minha vida está precisando, do primeiro passo. Depois as outras linhas vão fluindo, a vida vai mostrando, ensinando. Mas o problema em questão acho que nem é esse, o primeiro passo eu tenho coragem de dar, mas tem um buraco na minha frente, e ele é fundo e incerto, por isso estou aqui, parada.
Incrivel como podemos comparar tanta coisa com o ato de escrever, mas o problema maior é que quando se escveve a gente pode apagar, passar corretivo, amassar e jogar a folha fora, jogar no lixo e começar tudo de novo, na vida, as pessoas ficam te lembrando, te julgando, querendo viver a tua vida, isso me irrita e muito.

ML