domingo, 2 de maio de 2010

Duda.

3 coisas passam na cabeça de uma adolescente de 15 anos, roqueira, filha única, de pais separados e uma tipica rebelde, e que está prestes a fazer algumas loucuras básicas.
1ª essa sensação é muito boa.
2ª vou fazer isso sem pensar nas consequências.
3ª se minha mãe descobrir concerteza vou ficar de castigo pelo resto da vida.

Era uma sexta-feira qualquer do mês de abril, e lá estava Maria Eduarda, conhecida como Duda tomando banho para sair como sempre fazia nos finais de semana. Ela escolheu bem a roupa e passou algumas horas se maquiando a ajeitando os cabelos, sua mãe bateu na porta do quarto e gritou que suas amigas já estavam esperando na entrada do prédio. ela correu, pegou algum dinheiro, o celular, bateu a porta e já do lado de fora deu um grito "tchau mãe, não precisa me esperar". a mãe que estava assistindo a novela das 8 foi na varanda olhar ela entrando no carro e sumindo na rua escura, e como era de costume seu coração sempre ficava apertado nesses dias.
No carro estava Alice, Clarinha e Caio césar, ele parou no posto e comprou alguns litros de vodka e martini. Claro que a noite ia ser muito longa.
Duda viu as garrafas e pensou como seria sua primeira noite bebendo, afinal apesar de os últimos meses loucos com seus novos amigos ela nunca tinha bebido, só que hoje ela não escaparia. Segundo Fabi teria lhe adiantado, eles estavam indo para a casa de alguns amigos jogar stripoker com algumas rodadas de bebidas para aqueles que perdessem. Mesmo seu subconciente gritando em alerta ela estava muito animada para aquela noite.
A casa estava bem iluminada,com luzes coloridas e alguns abajus no chão, não havia muitos móveis, apenas enormes sofás espalhados pela sala imensa e um bar no canto com algumas bebidas. Ela entrou e tinha pessoas ali que ela nunca tinha visto na vida, a maioria homens, todos amigos de CC, que foi logo apresentando suas amigas. A noite era uma criança e então o tão esperado jogo começou. Peças de roupas foram sendo jogadas, e Duda estava começando a ficar nervosa. Ela não era muito boa em poker e foi tendo que beber mais e mais para compensar suas perdas, afinal ou ela bebia ou tirava todas suas peças de roupa.
Por volta das duas da madrugada a festa estava bem quente, o som chegava ao quarto dos vizinhos que estavam coemçando a ficar estressados, Clarinha sugeriu que as meninas fossem para casa e voltassem um outro dia para continuar o jogo. Duda nem pensou duas vezes quando ligou para mãe pedindo para busca-la e quando sua mãe perguntou no carro o que eles tinham feito ela apenas respondeu que tinham visto alguns filmes de comédia romântica com pipoca e refrigerante.
Foi na madrugada do sábado que ela descidiu fujir de casa e ir para a casa de Fabi, que estava dando uma festa e que já tinha ligado alguns minutos antes. Ela pegou sua mochila, colocou roupas e dinheiro, nem sequer o celular pegou. Saiu no maior silêncio que conseguiu e disse ao porteiro que ela estava indo para casa do seu pai por que havia brigando com sua mãe e pediu para ele falar com ela, só se ela não chegasse até as 10 da manhã.
Na casa de Fabi o ambiente era mais familiar, eles estavam na varando jogando verdade ou consequência quando Duda chegou e percebeu que Clarinha não estava por lá. Fabi disse que seus pais estavam viajando e só voltariam na segunda. E começou um novo jogo quando Duda entrou na brincadeira. Algumas horas depois Guga um menino que ela mal conhecia estava lambendo sua barriga que estava cheia de iorgute. As consequências estavam ficando piores e duda já havia beijado CC e guga por 20 minutos, que era o tempo estipulado e dado um selinho triplo com outras duas meninas que nem se quer lembrava o nome. Ela já estava um pouco tonta quando viu que o sol estava tão forte como um de meio dia. E quando olhou a hora viu que já passava disso, era uma hora da tarde e sua mãe deveria estar em pânico, os meninos estavam bebâdos e decidiram que também queriam ir para casa.
Entrou no carro Duda, Guga, CC, as duas meninas as quais ela não lembrava o nome e um amigo de guga. ela sentou no colo de uma menina e cochilou ali mesmo já que estava morta de cansada. Quando ela abriu os olhos era tarde de mais. Viu apenas um clarão no seu rosto, era um caminhão e depois tudo se apagou.

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